Sem vírgula
Sem ponto
final.
Sem briga.
Sem mágoa.
Sem dor.
Só amor, por
favor. (Prof.ª Maria Luiza)
A cidade semeia esperança,
valores humanos, responsabilidade solidária e cultiva a paz! E o meio ambiente,
desta vez, é o convidado de honra. Abre a caminhada provocando reflexões
urgenciadas no desarranjo climático... É a paz reclamada!
Num trajeto simbólico de dia de
festa, professores, servidores públicos, gestores, pais e alunos, em
predominância de vestes brancas, caminham pelas ruas saudando moradores numa
manhã de aula além dos muros.
Em resposta, as casas escolhem
suas melhores rendas brancas, toalhas artesanais ornamentam janelas e varandas,
enquanto esperam crianças, jovens e adultos, com faixas, enfeites e adereços,
desfilarem diante dos olhares atentos e também cheios de sorrisos... de orgulho
itaguarense.
O comércio abraça a causa, esmera
em enfeites e arranjos, colore suas portas. Os funcionários largam seus postos
e abrem sorrisos curiosos, vibram com as crianças em suas fantasias de flores, arco-íris
ou que cantam, batem palmas e balançam, num ritmo espontâneo, os lenços brancos...
a natureza pede passagem e pega carona na inocência... É a paz enxergando o
futuro da humanidade!
A Prefeitura hasteia a bandeira e
reafirma seu compromisso com a cidadania. Acolhe a manifestação quase
silenciosa, mas que grita em cada faixa, em cada cartaz, em cada passo pelas
ruas da cidade. O carro de som vai anunciando convites ao engajamento de cada
um, de cada uma, na construção de uma cidade melhor, de um lugar melhor!
Na rua principal, em toda a sua
extensão, todos param sob o sol da manhã de uma sexta-feira... Ali, junto com
comerciantes, transeuntes, turistas e moradores, o Hino Nacional é entoado com
vigor e respeito. Em seguida o Hino de Itaguara também convida cada um a soltar
sua voz com orgulho. O refrão é entusiasticamente cantado:
Todo ardor que o nativo carinha
Eia! Vamos pertence a Itaguara
Destas plagas tornar-se a rainha”.
É a paz cultivando a pertença de
um povo!
Por fim, a Praça da Matriz! O adro acolhe a todos. A praça recebe um abraço afetuoso. Mãos se entrelaçam. Presente e futuro tecem um pacto de vida. É o aprendizado da preservação, da coletividade, dos valores necessários, das atitudes exigidas...
É a continuidade da vida que
respira, ali, simbolicamente, a esperança de dias melhores, do meio ambiente
bem cuidado e de relações mais humanizadas. Os sinos da Igreja Matriz, em
repiques festivos, anunciam que a paz permanecerá viva e em constante
construção!
“Sem pressa. Sem vírgula, sem ponto final. Sem briga. Sem mágoa. Sem dor. Só amor, por favor”!
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