quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

AVALIAÇÕES EXTERNAS

As avaliações externas constituem fenômeno que não surpreende nenhuma escola. A cultura da avaliação externa em larga escala impregnou a Educação Brasileira desde a criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) em 1990; surgiu com os seguintes objetivos: avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência do ensino e fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas. Para tanto, ele gera médias estaduais, regionais e uma nacional. A aceitação por parte das equipes escolares não foi imediata, mas aos poucos quem oferecia resistência percebeu que o país dava um passo à frente ao buscar um diagnóstico geral do ensino. Alguns estados e municípios quiseram ir mais fundo e obter informações de cada uma de suas escolas. Minas Gerais e Ceará foram pioneiros, iniciando seus sistemas em 1992. Com o tempo, o governo federal diversificou os instrumentos lançando, em 2005, a Prova Brasil, que chegou com a proposta de ser mais abrangente e gerar informações por município e por instituições.
Em nosso município as avaliações aconteceram com muita eficácia.
SIMAVE/PROALFA – avaliação aplicada aos alunos de 3º ano do Ensino Fundamental (anos iniciais) das redes municipal e estadual, 27 e 28 de setembro. É destinada a avaliar o Ciclo de Alfabetização, verificar se a criança está apta a prosseguir nos estudos.
PROEB – Prova Brasil – avaliação externa censitária foi aplicada aos alunos de 5º, 9º anos do Ensino Fundamental e 3º ano Ensino Médio, das redes municipal e estadual, nos dias 10 e 11 de novembro.
SIMAVE/PROEB – Avaliação do Sistema Mineiro. Os alunos foram submetidos aos testes de Língua Portuguesa e Matemática, os alunos matriculados no 5º ano, 9º ano, 2º período PAV Ensino Fundamental e 3º ano Ensino Médio da Rede Pública de MG. Os testes foram aplicados nos dias 22 e 23 de novembro.
As avaliações externas foram um avanço na Educação Brasileira, não há dúvida. Porém ainda falta ao país um planejamento global para otimizar o uso desse recurso e, ao mesmo tempo, aprofundar a análise dos resultados para detectar falhas no sistema educacional.