As equipes "Água", "Ar" e "Sol" |
A Escola se pintou de outras
cores. Crianças, professoras e monitoras se vestiram de Água, Ar e Sol.
Formaram equipes multisseriadas, das mais diversas faixas etárias. Era a
primeira gincana ecológica da cidade, acontecendo ali, na quadra coberta da Escola
Municipal Padre Geraldo Rodrigues Costa.
Os "gritos de guerra"
das equipes ecoavam bairro afora. A algazarra organizada foi mediada pelo
Marcionílio, o competente animador que repassava as regras e orientava as
atividades e tarefas. Professoras se dividiram em equipes, liderando a animação
geral. Quanto esmero na preparação dos alunos! Como se dedicaram!
A Equipe Água buscou a cor azul
como referência e um boné azul. A equipe Ar se aconchegou no verde, num colete
cor de árvore, pulmão do mundo. A Equipe Sol desenhou na camisa o símbolo maior
e a cor laranja imperou. As crianças transformaram latas em batuque e material
reciclado em instrumentos de percussão. E a alegria foi estampada nas cores
azul, laranja e verde, numa animação sem igual.
Uma comissão de jurados se
misturou ao barulho renitente. Camilo Lélis, Jordane, Thimóteo, Nair e Júlio
tiveram a missão de registrar os pontos e deliberar sobre quaisquer
discordâncias. O regulamento com todas as regras e condições, ferramenta dos
jurados, fora discutido e elaborado
coletivamente por uma comissão organizadora da qual faziam parte a Diretora
Lucíola, as especialistas Giselda, Márcia, Carla e Cida, além da Monika da EME
Engenharia e do próprio Secretário de Educação, Gilmar Morais. Nem foi preciso
discutir o cumprimento de regras. O empenho foi tamanho que tudo transcorreu
bem, reinando a alegria escancarada.
Antes mesmo das tarefas serem anunciadas, a
professora Vanderléia brindou a todos com uma deliciosa estória com fantoches,
seguida pelo grupo de teatro Sementes da Arte, numa excelente performance artística. A arte trazia assim a
mensagem de preservação do meio ambiente, ensinando cuidados e atitudes. Os
olhos reluzentes das crianças, maravilhadas, entendiam e aprendiam.
E as tarefas? Quantas exigências?! Na primeira delas cada
equipe apresentou uma receita de aproveitamento de alimentos e serviu, aos
jurados, para comprovação. E vale dizer, teve mais gente saboreando o bolo
feito com aproveitamento de cascas de banana. Teve também os enormes doces e
uma pitoresca farofa servida em pequenas amostras. Deliciosos, nutritivos e
instrutivos. Aprendizado.
Tantas foram as tarefas e cada
qual mais desafiadora! Na arrecadação de
garrafas pet a piscina ficou repleta. Foram mais de 8.000 unidades. No festival
de paródias as equipes usaram e abusaram da criatividade e inventividade. Os
jardins de pneus, montados no pátio da escola, receberam flores e enfeitaram
perfumando.
No concurso de fotografias com o tema “as belezas de Itaguara”, cada equipe concorreu com dez fotos exibindo a fauna, flora e paisagens de nossa terra. Incrível mesmo foi o desempenho das equipes na confecção de brinquedos com materiais reciclados. Quantas brincadeiras possíveis, quantos brinquedos engenhosos e quanta criatividade!
Na prova do “certo e errado” as duplas de alunos, sem qualquer intervenção dos colegas ou professoras, fizeram escolhas num painel de figuras, montado previamente, sobre as atitudes que prejudicam o meio ambiente. A prova de dramatização exigiu muito dos alunos, pois a temática era o mau uso da água e suas consequências, mas tinha de ser apresentada na forma de teatro mudo. Nenhuma fala, apenas gestos e movimentos capazes de provocar a compreensão de todos os alunos, nas mais diversas faixas etárias.
A declamação de poemas foi algo igualmente sublime. O regulamento obrigou que fosse um poema com três estrofes e de autoria de um aluno da equipe, numa declamação sobre o meio ambiente. Maravilhosos todos eles! E serão postados aqui, posteriormente. E, para finalizar, a última tarefa foi a da torcida organizada, quando então as equipes deveriam compor músicas (gritos de guerra), apresentar para a Comissão e os critérios para julgamento foram: a animação, o respeito, o melhor grito de guerra e a mais criativa.
No concurso de fotografias com o tema “as belezas de Itaguara”, cada equipe concorreu com dez fotos exibindo a fauna, flora e paisagens de nossa terra. Incrível mesmo foi o desempenho das equipes na confecção de brinquedos com materiais reciclados. Quantas brincadeiras possíveis, quantos brinquedos engenhosos e quanta criatividade!
Na prova do “certo e errado” as duplas de alunos, sem qualquer intervenção dos colegas ou professoras, fizeram escolhas num painel de figuras, montado previamente, sobre as atitudes que prejudicam o meio ambiente. A prova de dramatização exigiu muito dos alunos, pois a temática era o mau uso da água e suas consequências, mas tinha de ser apresentada na forma de teatro mudo. Nenhuma fala, apenas gestos e movimentos capazes de provocar a compreensão de todos os alunos, nas mais diversas faixas etárias.
A declamação de poemas foi algo igualmente sublime. O regulamento obrigou que fosse um poema com três estrofes e de autoria de um aluno da equipe, numa declamação sobre o meio ambiente. Maravilhosos todos eles! E serão postados aqui, posteriormente. E, para finalizar, a última tarefa foi a da torcida organizada, quando então as equipes deveriam compor músicas (gritos de guerra), apresentar para a Comissão e os critérios para julgamento foram: a animação, o respeito, o melhor grito de guerra e a mais criativa.
Ao final, a Equipe Água sagrou-se
campeã, com mínima diferença para as demais. Embora os gritos se tornassem mais
ensurdecedores, tamanha alegria, houve clara compreensão de que não havia
vencedores ou vencidos, todos vivenciaram uma grande brincadeira coletivizada
na competência, entrega e disponibilidade
. Ganhou a educação. O prêmio não poderia mesmo ser outro senão um Baú de
Fantoches, com diversos kits, mas de uso compartilhado. A Equipe vencedora
escolherá os kits de fantoches e o local da primeira visita do Baú, depois cada
uma das escolas também receberá a visita, claro, acompanhada de muitas
estórias.
Foi mesmo uma manhã memorável! Os
alunos adentraram à quadra perfilados para receberem as medalhas de bronze,
prata e ouro, além de um chaveiro, um imã ecológico e um picolé. Cada um dos
alunos e professores foram agraciados com esses brindes, mas o grande
diferencial foi a construção da relação de pertença. Naquela manhã as
servidoras trabalharam em equipes multifuncionais, se revezaram na produção do
lanche e na distribuição aos alunos. Tudo perfeitamente organizado. As professoras se entregaram de corpo e alma,
vibraram, lideraram os alunos, incentivaram, gritaram, dançaram, pularam e se
tornaram portadoras da alegria. Rubem Alves parecia habitar aquela prática
pedagógica, parecia ter escolhido aquele ambiente para permitir asas a cada uma delas, na docência em
plenitude. Ou ainda, como ele diria, "não havíamos marcado hora, não
havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita
possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o
encontro". Sim, deu-se o encontro do ensinar-aprender e do
aprender-ensinar, mediado pela alegria e pela pertença.
A Secretaria Municipal de
Educação, com muito orgulho, parabeniza a Direção, as dedicadas Especialistas,
monitoras e servidoras e, de forma especial, as esfuziantes professoras, pelo
empenho, presteza, disponibilidade, comprometimento e inteira entrega.
Imagens da Gincana :
Imagens da Gincana :
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